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Metas para as energias renováveis
(Fonte: Correio do Povo)
As energias renováveis deverão receber mais atenção do governo federal, de modo que possam compor a matriz energética do país com viabilidade financeira e contribuindo para a diminuição da emissão de gases poluentes na atmosfera. Essa conclusão faz parte do estudo "Além de Grandes Hidrelétricas", elaborado a pedido da organização não governamental (ONG) WWF Brasil e desenvolvido em parceria com a Universidade de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do ABC (UFABC) e a ONG International Energy Initiative para a América Latina, entre outras instituições.
De acordo com o levantamento, o incentivo deve ser de ordem financeira e também contar com a inclusão das energias solar, eólica e da biomassa nos próximos leilões realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). A estimativa é que o incremento possa chegar a um percentual de 40%, somando-se as fontes renováveis com as pequenas centrais hidrelétricas, com produção de cerca de 12,3 milhões de kilowatts. Ao todo são 2,4 mil empreendimentos em operação no país para gerar eletricidade, com 32,4% dela tendo como origem fontes alternativas.
Um ponto a favor da utilização de energias menos poluentes diz respeito ao cumprimento de acordos dos quais o país é signatário. Em 2009, assumiu o compromisso voluntário de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em índices entre 36,1% e 38,9%. Contudo, até o momento, não foram implementadas as medidas capazes de garantir que esse objetivo seja alcançado.
Atualmente, o Brasil precisa, sem colocar em risco sua provisão energética, prospectar fontes menos agressivas aos ecossistemas e à natureza. O crescimento econômico é fundamental, mas deve ser feito com sustentabilidade. As energias limpas têm um importante papel nesse processo.
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