Redação dissertativa
pronta para concurso público, vestibular, prova do Enem.
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OS GASTOS DOS BRASILEIROS
(Fonte, Correio
do Povo)
Uma pesquisa realizada
pelo Credit Suisse revelou que os brasileiros estão gastando muito e poupando
pouco. A maior parte das compras se refere a itens não essenciais no varejo, os
chamados supérfluos. O Credit Suisse é um banco de investimentos e assessoria
econômica com sede em Zurique e com agências em vários países, inclusive no
Brasil. Um dos objetos de desejo dos consumidores é o automóvel, o que coloca o
país em destaque em relação a consórcios e a empréstimos para essa aquisição.
Também os imóveis apresentam alto índice de procura, dada a segurança oferecida
pelo bem. Com isso, cada vez mais há demanda de crédito para que se essas
negociações sejam empreendidas.
Esse comportamento vem
colocando em xeque aquela máxima que diz que é mais prudente amealhar primeiro
os recursos para gastar depois, de modo que seja possível, com o dinheiro na
mão, conseguir melhores condições. Quando há apenas uma expectativa de recebimento
dos recursos, as instituições financeiras acabam por tornar mais onerosa a
operação, como forma de serem ressarcidas por eventuais prejuízos.
Durante a crise
econômica de 2008/2009, o então presidente Lula fez um apelo para que a
população não diminuísse o índices de consumo. O objetivo era manter o mercado
aquecido. Isso também é uma função da concessão de crédito, que faz com que
haja uma movimentação crescente de fluxos financeiros capazes de incentivar
novos investimentos e auxiliar no incremento do Produto Interno Bruto (PIB).
Diante dessa
conjuntura em que os consumidores se sentem motivados, o mais importante é
saber se eles poderão manter todos os seus contratos e se irão conseguir repor
os valores gastos. Para tanto, é necessário que estejam bem inseridos,
capacitados e aperfeiçoando-se no mercado de trabalho. O dominó da economia
exige cautela.
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